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OFICINA e PALESTRA MELIPONICULTURA E A IMPORTÂNCIA DAS ABELAHAS PARA A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS

Meliponiultura  (13)

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Meliponiultura  (12)

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Meliponiultura  (10)

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Meliponiultura  (11)

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Meliponiultura  (8)

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Meliponiultura  (9)

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Meliponiultura  (7)

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Meliponiultura  (6)

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Meliponiultura  (2)

Meliponiultura (2)

Meliponiultura  (1)

Meliponiultura (1)

Meliponiultura  (4)

Meliponiultura (4)

Meliponiultura  (5)

Meliponiultura (5)

Meliponiultura  (3)

Meliponiultura (3)

Tudo começou quando a filha do Gerson, retornando de uma visita à Cidade das Abelhas, em Embu das Artes, pediu para que ele construísse uma casinha para abelhas no quintal de casa. Mal sabia Gerson, naquela época, que as abelhas da Cidade das Abelhas eram todas Apis mellifera, a típica abelha listrada em preto e amarelo que parece perseguir pessoas com latinha de refrigerante nas mãos e, por isso mesmo, costumam “pôr pra correr” quem tem medo de levar ferroada: sim, elas têm ferrão e não são nativas, mas, estrangeiras! A partir daquele momento, Gerson passou a se interessar pelas abelhas e descobriu a grande diversidade de abelhas nativas que o Brasil possui. Existem cerca de 250 espécies de “abelhas sem ferrão” (meliponíneos) no Brasil. Essas abelhas têm grande importância como polinizadores de flores nativas, e suas características biológicas as tornam ótimas candidatas para uso em programas de polinização. Por exemplo, 1) muitas espécies podem ser criadas em caixas racionais; 2) elas possuem ferrão vestigial e, portanto, são menos agressivas e não oferecem risco de acidentes a humanos e a animais de criações; 3) se adaptam facilmente e apresentam atividade de forrageamento em ambientes fechados, como em casas de vegetação; 4) e são mais resistentes a doenças e parasitas, quando comparadas à A. mellifera, o que facilita bastante o manejo.  

Atualmente, Gerson é presidente e idealizador da SOS Abelhas Sem Ferrão e gosta tanto das abelhas sem ferrão, que cria algumas colméias em casa, como   pets de estimação. Foi com Gerson, e com a pós-doutoranda da USP-ESALQ Denise Alves, especialista em manejo sustentável e conservação dessas abelhas, que organizamos  a Palestra e Oficina de Meliponicultura na UFABC. Num clima de aprendizado bastante motivador, encontramos estudantes, profissionais, agricultores e agricultoras e aposentados admirando e sendo inspirados pelo trabalho dessas pessoas e pelo trabalho das abelhas. Nessa oficina, muitos dos aspectos da organização e funcionamento social das abelhas vistos na apresentação teórica da colaboradora Denise, tiveram forma e significado durante a parte prática vista com Gerson. Como poderíamos aprender a atrair abelhas, e como não instalar armadilhas nas árvores sem antes entender quem são elas e como as células dos seus favos, onde crescem as larvas dessas abelhas sociais, que são bastante sensíveis às mudanças de posição e turbulências? Juntos, além de vislumbrarmos a grande importância ecológica das abelhas na polinização, e  o quanto podem ser extremamente vulneráveis, vimos o quanto seu serviço de delivery de grãos de pólen, de flor em flor, tem grande impacto na cadeia de produção de alimentos ao redor do mundo. Elas são responsáveis, por exemplo, por morangos mais vistosos e suculentos!

Esse encontro certamente inspirou os participantes da oficina a proteger as abelhas nativas e promover sua multiplicação por meio da instalação de “armadilhas-abrigo” para a formação de novas colônias pelas cidades. E, ainda, tivemos a oportunidade de contar com sorteio de meliponários, armadilhas, atratores e muito mais!

Contamos também com a parceria de Noé Cazetta e do marceneiro João, ambos d do Fòrum de Economia Solidária do ABC  que doaram 10 caixas de abelhas para o evento.

Perfil dos Inscritos

Materiais e Demais Informações

ABELHAS E SUA IMPORTÂNCIA - DENISE A. ALVES

MANUAL TECNOLÓGICO - MEL DE ABELHAS SEM FERRÃO 

Ministrantes

DENISE A. ALVES

Doutora em Ecologia pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (2010), em 2012 a CAPES lhe outorgou Menção Honrosa na área de Biodiversidade, no âmbito do Prêmio CAPES de Tese Edição 2011. Atualmente realiza Pós-Doutoramento na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP). Sua linha de pesquisa aborda aspectos biológicos, ecológicos e evolutivos das abelhas sociais, fornecendo subsídios para a criação, o uso sustentável e a conservação desses polinizadores.

GERSON LUIZ PINHEIRO

Formado em Administração de empresas, presidente e idealizador da  S.O.S Abelhas Sem Ferrão, uma organização sem fins lucrativos, nascida de um grupo de amigos, preocupados com o desaparecimento das abelhas nativas, que se juntaram para tomar uma iniciativa a fim de reverter este quadro, sobretudo nas grandes cidades. Sua atuação é principalmente através de educação ambiental, ações de conscientização e resgate de enxames em risco.

PROF. DR. TIAGO FERNANDES CARRIGO (ORGANIZADOR)

Professor pesquisador do Núcleo de Estudos em Agroecologia da UFABC (NEA-UFABC), é responsável pelo projeto de insetos provedores de serviços ecossistêmicos como bioindicadores de sistemas agroflorestais. Tem experiência na área de Entomologia, com ênfase em Biologia, Ecologia, Sistemática e Genética de populações de cupins (Isoptera).

Apoio

Equipe Organizadora - NEA-UFABC

Dácio Roberto Matheus

Fábio De Santis Campos

Roberta Assis Maia

Michelle Sato Frigo

 

Ministrantes

Denise Alves - Instituto Biociências USP

Gerson Luiz Pinheiro - S.O.S Abelhas Sem Ferrão

Colaboradores

Tiago Carrijo - pesquisador NEA-UFABC e Professor da UFABC

Noé Cazetta - Fórum de Economia Solidária abc

Apoiadores

Ingrid da Silva Oliveira - bolsista NEA-UFABC

Marceneiro João - Forum de Eco

 

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